quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Repensar o papel dos agentes educacionais na Educação a Distância


“Os avanços tecnológicos dos últimos anos geraram novos comportamentos e novas demandas. Com o uso ostensivo de computadores, temos cada vez mais opções de lazer, cultura e acesso a novas formas de informação e conhecimento. Há quem diga que a escola atravessa hoje uma revolução copernicana.”
BARBOSA, R. Pesquisa na Internet, direitos autorais e distância transacional.


É notória a influência da tecnologia na vida diária das pessoas. Computadores, internet, vídeo game, celulares são hoje considerados por muitos como produtos de necessidade básica. As crianças nascem interagindo com tais ferramentas, especialmente as consideradas gerações Y (nascidas após 1980) e Z – posteriormente a segunda metade da década de 1990.
Inovações tecnológicas estão presentes no cenário de sala de aula, substituindo lousas e cadernos. O grande volume de informações difundido na internet possibilita acesso rápido e estimula o estudo por parte do aluno no local e horário que desejar, concede-lhe o autogerenciamento do seu processo de aprendizagem.
Cabe às instituições de ensino e, em especial ao professor, o desafio de saber utilizar essa poderosa ferramenta de ensino-aprendizagem, a tecnologia, para aguçar a curiosidade e o desejo de aprender dos alunos. Não basta usar os instrumentos tecnológicos e permanecer com crenças cristalizadas, pois é possível conhecer o arcaico através das novas roupagens. Muito mais que introduzir meios sofisticados no ato de ensinar é fundamental inovar as práticas educacionais.
Dessa forma, espera-se que o professor adote uma postura de ensinante-aprendente, termo utilizado pela psicopedagoga argentina Alícia Fernández, para ampliar seu conhecimento de mundo, técnico, relacional para que sua atuação seja eficaz e eficiente. Aliás, ao colocar-se no papel de aprendiz o professor demonstra humildade e reconhece seu não-saber, sua incompletude e dá-se a chance de aprender.
A modalidade de Educação a Distância (EaD), estimula a autonomia do aluno, flexibiliza o currículo e ressignifica as relações dos agentes envolvidos no processo educacional. Rompem-se crenças de que a EaD é sinônimo de ensino solitário, de qualidade duvidosa e faz com que os sujeitos envolvidos no processo assumam o protagonismo da ação. 

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